Conheça os cuidados com a doença, como ocorre a transmissão, o que é, quais são os sintomas e como detectar.
O QUE É O CITOMEGALOVÍRUS (CMV)?
O Citomegalovírus (CMV) é um vírus de DNA da família dos herpesvírus que está presente em grande parte da população. Indivíduos saudáveis, inclusive, podem estar infectados sem saber.
QUAIS SÃO OS RISCOS?
A reativação do CMV compromete o sistema imunológico, facilitando o surgimento de infecções secundárias, ou oportunistas, como a inflamação da retina, diarreia, pneumonia, encefalite, entre outros.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DO CITOMEGALOVÍRUS?
A infecção pelo CMV é, geralmente, assintomática. Poucos infectados apresentam sintomas ou podem apresentar quadro clínico que se assemelha à mononucleose infecciosa. Sendo assim, a detecção do CMV na amostra do paciente não deve ser avaliada de forma isolada.
QUAL É A PRINCIPAL FORMA DE TRANSMISSÃO DO CMV?
A coordenadora de Microbiologia do Laboratório São Paulo, Iara Furtado Santiago, revela que a principal forma de transmissão do citomegalovírus é por contato direto com fluidos corporais contaminados, como sangue, lágrimas, sêmen, urina, saliva e leite materno. O CMV pode, ainda, ser transmitido através de órgãos transplantados e transfusões de sangue
É POSSÍVEL TRANSMITIR O VÍRUS DURANTE A GESTAÇÃO?
É importante estar atento à infecção por CMV durante a gestação ou no período perinatal devido à transmissão placentária. Essa infecção pode causar complicações na saúde do bebê, como alterações na audição, na visão, pneumonia, convulsões, além de interferir no desenvolvimento mental.
QUAIS SÃO OS RISCOS EM PACIENTES IMUNODEPRIMIDOS?
Em pacientes imunodeprimidos — ou seja, receptores de transplantes, indivíduos com HIV/AIDS e pacientes em quimioterapia para tratamento de câncer —, é preciso estar atento à reativação do CMV. Nestes pacientes, a infecção pode provocar alterações graves que podem levar o paciente a óbito.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DO CITOMEGALOVÍRUS?
A reação em cadeia da polimerase em tempo real (qPCR) é uma técnica molecular que permite fazer o diagnóstico e monitorar os níveis do vírus no sangue dos pacientes. Iara Santiago afirma que determinar a carga viral e a quantidade de vírus no sangue do paciente é essencial para prevenir complicações e para estabelecer a conduta clínica de tratamento.
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