Resultado alterado pode indicar inflamação ou infecção
A proteína C reativa, ou PCR como também é conhecida, é uma substância produzida pelos hepatócitos em resposta à presença de citocinas, principalmente a interleucina 6.
O único determinante das concentrações da PCR circulante é a taxa de síntese hepática e esta é proporcional à intensidade de inflamação e/ou infecção. A PCR começa a se elevar entre 12 e 24 horas após o início do estímulo (Infecção ou inflamação) e atinge seu pico entre o segundo e terceiro dia.
A dosagem da PCR possui uma meia vida de 19 horas, por este motivo dosagens de PCR coletadas com intervalos inferiores a 24 horas não possuem utilidade clínica.
A elevação da PCR no organismo é precoce e podendo preceder os sintomas clínicos como a febre. Por isso, a dosagem dessa proteína é útil para avaliar a possibilidade de existir alguma infecção ou processo inflamatório não visível, como apendicite ou suspeita de infecções virais e bacterianas, entre outras. Também poderá ser utilizada para avaliar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
O exame de proteína C reativa é realizado a partir da coleta de sangue do qual é extraído o soro e não requer um preparo específico do paciente.
Há dois tipos de exames de PCR: A PCR ultrassensível e a PCR padrão, a única diferença entre elas é que o primeiro foi desenhado para detectar níveis muito baixos de proteína C reativa circulante no sangue.