placeholder-for-map-1
Belo Horizonte - MG
instagramfacebook-logo-2 (31) 2126-0100 - Telefone e Whatsapp
Laboratório São Paulo
  • Clientesskip-track2
    • Examesskip-track2
      • Instruções de Exames
    • Resultados de Exames
  • Vacinas
  • Empresas
  • Médicosskip-track2
    • BlOG
    • Pesquisa de Satisfação
  • Convêniosskip-track2
    • Pesquisa de Satisfação
  • Institucionalskip-track2
    • Conheça Nossa Equipe
    • Fale Conosco
    • Trabalhe Conosco
    • Unidades
    • Sobre Nós
    • Políticasskip-track2
      • Política de Privacidade
      • Termo de Uso
Resultados de Exames
Resultados De Exames


Dúvidas para acessar seus resultados? Clique Aqui

Esqueci a senha

phone-timeAgendar Online

calendarAgendamento Online

– Com o agendamento online, sua experiência será ainda melhor, solicite sua coleta domiciliar ou presencial diretamente em nosso site, seja pelo seu convênio ou particular.

Agendar Agora
placeholder-2Unidades
Unidade Matriz

placeholder-2 Rua dos Otoni, 826, Santa Efigênia – BH/MG

Ver Todas Unidades

Instruções de Exames
Instruções de Exames

Instruções de Exames

top
+
HomeBlog Posts
30maio

Doenças Respiratórias: Diagnóstico molecular rápido, preciso e confiável

by Cláudia Assunção

Com a chegada das estações mais frias, é comum vermos um aumento nos casos de doenças respiratórias, que afetam milhões de pessoas todos os anos e estão entre as principais causas de procura por atendimento médico. Os sintomas são bem conhecidos: febre alta, dores no corpo, cansaço, tosse, congestão nasal, dor de garganta e dificuldade para respirar podem ser sinais de infecções causadas por diversos vírus e bactérias como: Influenza, SARS-CoV-2, VSR, Adenovírus, Bordetella pertussis, entre outros.

Como as doenças causadas por esses vírus e bactérias, apresentam sintomas semelhantes, o diagnóstico clínico isolado pode ser incerto ou tardio, atrasando o início do tratamento adequado, aumentando o risco de complicações e transmissão.

Nesse cenário que o painel molecular para doenças respiratórias se destaca como uma ferramenta essencial na prática clínica moderna. Ele permite a detecção simultânea e diferenciada de diversos patógenos respiratórios, com alta sensibilidade e especificidade. Os principais benefícios do painel molecular são: diagnóstico preciso mesmo em infecções mistas (coinfecções); redução do uso inadequado de antibióticos; melhor manejo clínico e isolamento de pacientes e decisão terapêutica mais rápida e assertiva.

O laboratório São Paulo possui testes diagnósticos e painéis que detectam vírus respiratórios que podem auxiliar na conduta clínica, principalmente para crianças e idosos. Para alguns convênios os testes rápidos para Influenza e COVID19 possuem diretriz de utilização (DUT), ou seja, alguns planos de saúde possuem regras para que o exame possa ser coberto (Pesquisa rápida para Influenza A e B DUT 128; Teste SARS-COV-2 (Coronavírus COVID-19) teste rápido para detecção de antígeno DUT 150).

Já o vírus VSR pode ser detectado no painel Biofire filmarray Biomeriéux que contempla vários outros vírus e bactérias que causam pneumonia. O painel de Pneumonia não é coberto pelos planos, assim é realizado apenas particular. As formas de pagamento podem ser negociadas junto ao setor comercial do pelo telefone 2126-0145.

Home

30abr

O Diagnóstico Laboratorial da Dengue

by Daniel Dias Ribeiro

O exame a ser solicitado depende do momento (dia) do início dos sintomas, conforme demonstrado na figura 1. O conhecimento de como os testes se comportam frente a evolução cronológica da infecção é fundamental para a correta solicitação e interpretação dos testes. Abaixo se encontra descrito de forma resumida como estes testes se comportam frente a infecção pelo vírus da dengue e suas características (sensibilidade e especificidade) permitindo uma utilização mais precisa destes.

NS1 (cód ) – O NS1 (nonstructural protein 1) é uma proteína viral secretada pelas células infectadas muito útil no diagnóstico da dengue já que se encontra presente no sangue dos pacientes desde o início dos sintomas até o 9º dia em geral (podendo estar presente até o 18 o dia). Nos pacientes com segundo episódio de infecção, a presença de anticorpos faz com que o tempo de detecção do antígeno circulando seja menor. Até o momento não foram descritas reação cruzadas (falso positivo) com outros flavivírus. Sensibilidade do teste varia de 94,7 a 98,3% para primeira infecção e de 67,1 a 77,3% para as infecções subsequentes (reinfecções). A especificidade é de 92,5 a 100%.

Dengue IgM e IgG – a detecção dos anticorpos anti dengue IgM e IgG são os testes mais utilizados para o diagnóstico de dengue. Os anticorpos do tipo IgM são detectados a partir do 3º ao 5º dia, seus níveis se mantem em elevação por duas semanas e podem persistir detectáveis por aproximadamente 179 e 139 dias nas infecções primárias e reinfecções respectivamente. Sua sensibilidade varia de 61,5 a 99% e especificidade de 79,9 a 97,8%. Resultados falso positivos podem ser encontrados nas infecções por outros flavivírus. Já os anticorpos do tipo IgG são menos úteis no diagnóstico precoce da infecção, uma vez que seus níveis vão se elevar, em geral, a partir do 10º dia do início dos sintomas. Nas reinfecções, os pacientes apresentam elevação de títulos (o anticorpo já se encontra presente por se tratar de reinfecção) com início mais precoce, em geral próximo ao 4º dia. Sua sensibilidade varia de 46,3 a 99% e especificidade de 80,0 a 100%.

Os valores preditivos e negativos dos testes dependem da prevalência e da probabilidade clínica pré-testes da doença ser pesquisada por estes. Quanto mais prevalente a doença e maior a probabilidade clínica pré-teste da doença maior será o valor preditivo positivo dos testes, consequentemente menor o número de falsos positivos (maior probabilidade de confirmar a presença da doença). Quanto menos prevalente a doença e menor a probabilidade clínica pré-teste da doença maior será o valor preditivo negativo dos testes, consequentemente menor o número de falsos negativos (maior probabilidade de afastar a presença da doença). Todos os testes laboratoriais devem ser avaliados no contexto clínico e epidemiológico da doença em questão.

O laboratório São Paulo disponibiliza o teste rápido NS1 (cód: DEN-TR) e o teste IgG e IgM (Cód: DENGM), e o resultado pode ser liberado no mesmo dia para amostras coletadas na unidade matriz até às 12 horas. O exame é coberto por grande parte dos planos de saúde, assim verifique com atendimento. Os testes também podem ser realizados forma particular, para mais informações entre em contato pelo número (31) 2126-0145

Referências

  1. WHO. DENGUE: Guidelines for Diagnosis, Treatment, Prevention and Control – New Edition. WHO, Geneva, Switzerland (2009).
  2. Tang KF, Ooi EE. Diagnosis of dengue: an update. Expert Rev Anti Infect Ther. 2012 Aug;10(8):895-907.
  3. Wilder-Smith A, Ooi EE, Horstick O, Wills B. Dengue. Lancet. 2019 Jan 26;393(10169):350-363.
  4. Muller DA, Depelsenaire AC, Young PR. Clinical and Laboratory Diagnosis of Dengue Virus Infection. J Infect Dis. 2017 Mar 1;215(suppl_2): S89-S95.
  5. Pourzangiabadi M, Najafi H, Fallah A, Goudarzi A, Pouladi I. Dengue virus: Etiology, epidemiology, pathobiology, and developments in diagnosis and control – A comprehensive review. Infect Genet Evol. 2025 Jan;127:105710. doi: 10.1016/j.meegid.2024.105710. Epub 2024 Dec 26. PMID: 39732271.
  6. Dengue : diagnóstico e manejo clínico : adulto e criança [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Departamento de Doenças Transmissíveis. – 6. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2024. 81 p.: il.

Modo de acesso: World Wide Web: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dengue_diagnostico_manejo_clinico_6ed.pdf ISBN 978-65-5993-577-2

18mar

Vírus da Dengue – Sintomas e sinais de alerta

by Daniel Dias Ribeiro

Resultado alterado pode indicar inflamação ou infecção

Da família dos flavivírus (vírus de RNA fita simples), o agente etiológico de uma das nossas arboviroses, o vírus da dengue é capaz de causar uma das doenças virais mais perigosas e comuns em humanos transmitida por mosquitos. Todos os anos, ocorrem mais de 400 milhões de casos de dengue no mundo e 22.000 fatalidades. Essa foi documentada em climas tropicais e subtropicais em mais de 100 nações. Infelizmente, não há uma abordagem terapêutica específica, mas a prevenção, a conscientização adequada, o diagnóstico nos estágios iniciais da infecção viral e o atendimento médico adequado podem reduzir a taxa de mortalidade.

Os humanos são infectados principalmente com quatro sorotipos de Dengue Vírus (DENV 1–4) através do mosquito Aedes aegypti. Epidemias generalizadas podem ser causadas por qualquer um dos 4 sorotipos, colocando cerca de 40% da população mundial em risco de infecção.

Os sintomas da dengue são divididos em fases:

Fase febril:

A febre é a primeira manifestação, tem duração de dois a sete dias, geralmente alta (39oC a 40oC). É associada a cefaleia, adinamia (fraqueza), mialgias (dor muscular que afeta os tendões), artralgias (dor nas articulações) e à dor retro-orbitária (dor nos olhos). Anorexia, náuseas e vômitos podem estar presentes, assim como a diarreia, cursando com fezes pastosas, o que facilita o diagnóstico diferencial com gastroenterites por outras causas. O exantema (manchas no corpo) ocorre aproximadamente em 50% dos casos, atingindo face, tronco e membros de forma aditiva, incluindo plantas de pés e palmas de mãos. Após a fase febril, grande parte dos pacientes se recupera, entretanto alguns paciente evoluem para outras Fases da doença.

Fase crítica:

Pode estar presente em alguns pacientes, podendo evoluir para as formas graves. Tem início com a diminuição da febre, entre três e sete dias do início da doença. Os sinais de alarme, quando presentes, surgem nessa fase da doença. A Fase crítica pode se dar de três formas:

– Dengue grave:

As formas graves da doença podem se manifestar como choque em função do severo extravasamento plasmático. O derrame pleural e a ascite podem ser clinicamente detectáveis. O extravasamento plasmático também pode ser percebido pelo aumento do hematócrito, pela redução dos níveis de albumina e por exames de imagem. Trombocitopenia (Redução da quantidade de plaquetas), febre, sangramento espontâneo e extravasamento de plasma são as marcas registradas da dengue hemorrágica.

Para que seja diagnosticada como Febre Hemorrágica da Dengue, quatro sinais clínicos devem estar presentes. Estes incluem: (1) febre; (2) episódios hemorrágicos acompanhados por pelo menos um dos seguintes: petéquias (Pequenas manchas vermelhas), equimoses (lesão na pele), púrpura; ou sangramento de mucosas, trato gastrointestinal, locais de injeção ou outras áreas; (3) extravasamento de plasma devido ao aumento da permeabilidade capilar; e (4) trombocitopenia.

– Dengue grave com síndrome de choque hipovolêmico:

A Síndrome do Choque da Dengue é a forma mais grave da dengue e é caracterizada pela presença de todas as quatro manifestações clínicas da febre hemorrágica da dengue, juntamente com insuficiência circulatória. O paciente deve apresentar todos os três sinais de insuficiência circulatória: pele fria, juntamente com estado mental alterado, pressão de pulso fraca ou hipotensão em relação à idade do paciente e pulso rápido e fraco. Ocorre quando um volume crítico de plasma é perdido por meio do extravasamento ou sangramento, o que geralmente ocorre entre o quarto ou quinto dia de doença, com intervalo entre o terceiro e sétimo, geralmente precedido por sinais de alarme. O período de extravasamento plasmático e choque leva de 24 a 48 horas.

Referências

  1. WHO. DENGUE: Guidelines for Diagnosis, Treatment, Prevention and Control – New Edition. WHO, Geneva, Switzerland (2009).
  2. Tang KF, Ooi EE. Diagnosis of dengue: an update. Expert Rev Anti Infect Ther. 2012 Aug;10(8):895-907.
  3. Wilder-Smith A, Ooi EE, Horstick O, Wills B. Dengue. Lancet. 2019 Jan 26;393(10169):350-363.
  4. Muller DA, Depelsenaire AC, Young PR. Clinical and Laboratory Diagnosis of Dengue Virus Infection. J Infect Dis. 2017 Mar 1;215(suppl_2): S89-S95.
  5. Pourzangiabadi M, Najafi H, Fallah A, Goudarzi A, Pouladi I. Dengue virus: Etiology, epidemiology, pathobiology, and developments in diagnosis and control – A comprehensive review. Infect Genet Evol. 2025 Jan;127:105710. doi: 10.1016/j.meegid.2024.105710. Epub 2024 Dec 26. PMID: 39732271.
  6. Dengue : diagnóstico e manejo clínico : adulto e criança [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Departamento de Doenças Transmissíveis. – 6. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2024. 81 p.: il.

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dengue_diagnostico_manejo_clinico_6ed.pdf ISBN 978-65-5993-577-2

17fev

A Importância da PCR como Marcador Inflamatório nas Decisões Clínicas

by Cláudia Assunção

Os exames de VHS (Velocidade de Hemossedimentação) e PCR (Proteína C-Reativa) são amplamente utilizados como marcadores inflamatórios, mas apresentam diferenças significativas em relação à sensibilidade, especificidade e utilidade clínica. Conhecer essas diferenças pode ser fundamental para tomar decisões mais precisas no diagnóstico e acompanhamento de diversas condições de saúde.

VHS (Velocidade de Hemossedimentação)

A VHS mede a velocidade com que os glóbulos vermelhos sedimentam em um tubo de ensaio durante uma hora. Esse processo ocorre porque, em estados inflamatórios, há um aumento na produção de proteínas plasmáticas, como fibrinogênio, que favorecem a agregação dos glóbulos vermelhos, fazendo com que eles se sedimentem mais rapidamente. O exame é simples e de baixo custo, mas sua interpretação deve ser cautelosa, pois a velocidade de sedimentação pode ser influenciada por uma variedade de fatores, idade, sexo, gravidez, anemia, e até mesmo pelo uso de certos medicamentos. Além disso, a VHS não é específica para inflamação aguda, podendo ser alterada em diversas condições não inflamatórias, como neoplasias, doenças autoimunes crônicas e infecções virais.

PCR (Proteína C-Reativa)

A PCR, por outro lado, mede a concentração de uma proteína produzida pelo fígado em resposta a estímulos inflamatórios agudos. Ela é mais sensível e específica do que a VHS, respondendo rapidamente a processos inflamatórios, como infecções ou doenças autoimunes. A PCR é um marcador direto de inflamação e sua concentração pode ser monitorada em tempo real, já que seus níveis caem rapidamente quando a inflamação é resolvida. Por ser mais específica, a PCR tem grande utilidade na avaliação de condições como artrite reumatóide, lúpus e infecções bacterianas.

PCR x VHS: Comparação e Aplicação Clínica

Embora ambos os exames sejam úteis, a PCR apresenta vantagens claras em relação à VHS. A PCR sofre menos influência de fatores externos, como a presença de anemia ou condições crônicas, o que a torna um marcador mais confiável em uma gama de situações clínicas.

Principais vantagens da PCR:

  • Responde rapidamente a alterações inflamatórias agudas, dentro de 6 a 8 horas. Possui uma meia vida de 24 horas, por este motivo não deve ser solicitado com intervalos menores que este quando estamos avaliando respostas clinicas ou a tratamentos.
  • Menos influenciada por fatores como idade, anemia e doenças crônicas.
  • Permite o monitoramento dinâmico e preciso da evolução de doenças inflamatórias e infecções.

Quando Priorizar a PCR?

O exame de PCR é especialmente útil em:

  • Diagnóstico e acompanhamento de infecções bacterianas.
  • Monitoramento de doenças autoimunes, como artrite reumatóide e lúpus.
  • Situações em que é necessário avaliar rapidamente o estado inflamatório do paciente, como em emergências médicas.

Embora a PCR tenha se mostrado mais eficaz em muitas situações, o exame de VHS ainda tem relevância, principalmente no acompanhamento de doenças crônicas de evolução mais lenta, como a arterite de células gigantes. Nesses casos, o VHS pode fornecer informações complementares, mas, quando a decisão clínica precisa ser tomada rapidamente ou quando é necessário um monitoramento contínuo da inflamação, o PCR é a melhor escolha.

Estamos à disposição para discutir casos e tirar dúvidas. Agradecemos pela atenção

18dez

Vancomicina: monitoramento da concentração sérica

by Rayane Manhães

A vancomicina é um antibiótico da classe dos glicopeptídeos, amplamente utilizado no tratamento de infecções bacterianas graves, como aquelas causadas por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA). Ela é particularmente eficaz contra bactérias Gram-positivas, pois atua inibindo a síntese da parede celular bacteriana, uma estrutura crucial para a sobrevivência desses microrganismos.

Concentração Sérica e toxicidade

O monitoramento das concentrações séricas de vancomicina é de extrema importância para alcançar uma terapia eficaz e segura.

Foram observadas fortes correlações entre os níveis séricos de vancomicina e os efeitos terapêutico e tóxico. Foi reportada eficácia de níveis séricos terapêuticos de pico entre 20 e 40 μg/ml e de níveis de vale entre 5 e 10 μg/ml contra a maioria das estirpes de estafilococos e estreptococos. No entanto, os níveis terapêuticos de vancomicina precisam ser estabelecidos individualmente com base nas diferenças entre os doentes e na suscetibilidade bacteriana.

Para pacientes com insuficiência renal, o risco de toxicidade é consideravelmente maior devido a concentrações elevadas ou a terapêutica prolongada. Observaram-se efeitos tóxicos, tais como ototoxicidade e nefrotoxicidade, quando as concentrações séricas de vancomicina atingem 80 a 100 μg/ml, sendo raramente observados quando os níveis séricos se mantêm abaixo dos 30 μg/ml. Quando há o uso concomitante de um aminoglicosídeo, a possibilidade de toxicidade é maior.

O método VANC, baseia-se em uma técnica de imunoensaio de micropartículas por quimioluminescência (CMIA), utilizando um conjugado de vancomicina marcado com acridina e micropartículas paramagnéticas revestidas de anticorpos anti-vancomicina. Nesse ensaio, ocorre uma reação quimioluminescente definida em RLU-Unidades Relativas de Luz. Há uma relação indireta entre a quantidade de vancomicina na amostra e as RLUs detectadas pelo sistema. Esse método é fundamental para garantir uma terapia segura e eficaz, minimizando riscos de toxicidade e resistência bacteriana.

O laboratório São Paulo passou por uma recente troca de parque tecnológico assim é importante atentar-se que os valores de referências da vancomicina anteriores à 25/11/2024 são diferentes dos atuais. O novo equipamento é tão robusto quanto o anterior, entretanto realiza os exames com maior agilidade e praticidade.

Referências: American Journal of Health-System Pharmacy, Volume 77, Edição 11, 1 de junho de 2020, Páginas 835–864, Rumo à medicina de precisão: Monitoramento terapêutico de medicamentos – dosagem guiada de antibióticos vancomicina e β-lactâmicos para maximizar a eficácia e minimizar a toxicidade Jaclyn A Cusumano, Farmacêutica, Kenneth P Klinker, Farmacêutico, Dra. Angela Huttner, Megan K Luther, Farmacêutica, Jason A Roberts, PhD, Kerry L LaPlante, Farmacêutica, FIDSA, FCCP Cheng, V., et al., (2022). Population Pharmacokinetics of Vancomycin in Critically Ill Adult Patients Receiving Extracorporeal Membrane Oxygenation (an ASAP ECMO Study). Antimicrobial agents and chemotherapy, 66(1), e0137721. NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE/SES-MT RELATÓRIO 2/2023 DEZEMBRO 2023 Vancomicina Por Brian J. Werth, PharmD, University of Washington School of Pharmacy Revisado/Corrigido: mai. 2022 Wilhelm MP. Vancomycin. Mayo Clin Proc 1991;66(11):1165–1170. Bula Architect I Vancomycin REF 1P30-29 Revisão em fevereiro 2022.

26set

Procalcitonina (PCT) um biomarcador valioso

by Rayane Manhães

Procalcitonina (PCT) é um marcador bioquímico valioso, especialmente em infecções bacterianas. Ela é um pró-hormônio que, em condições normais, permanece dentro das células C da tireoide, sendo o precursor da calcitonina. A calcitonina é um hormônio produzido pela glândula tireoide, cuja função é regular os níveis de cálcio no sangue. No entanto, em casos de infecções bacterianas, a procalcitonina é liberada na corrente sanguínea, enquanto em infecções virais seus níveis permanecem baixos.

Na prática clínica, a PCT tem grande importância para guiar o uso de antibióticos. Ela auxilia na avaliação da resposta ao tratamento.

Embora a PCT seja frequentemente utilizada em diagnósticos de sepse, ela não deve ser considerada um teste diagnóstico definitivo. É fundamental que sua dosagem seja interpretada junto a exames complementares e com base na avaliação clínica do paciente. Mesmo assim, a PCT tem demonstrado alta sensibilidade, sendo uma ferramenta amplamente empregada em hospitais, especialmente em casos de septicemia.

O teste rápido quantitativo de procalcitonina (PCT) utiliza a metodologia de imunodetecção por fluorescência, empregando o princípio de imunodetecção do tipo “sanduíche”. Nesse método, quando uma amostra é adicionada ao poço de reação, anticorpos marcados com fluorescência específicos para PCT se ligam ao antígeno (procalcitonina) presente na amostra.

Schuetz P, Chiappa V, Briel M, Greenwald JL. Procalcitonin algorithms for antibiotic therapy decisions: a systematic review of randomized controlled trials and recommendations for clinical algorithms. Arch Intern Med. 2011 Aug 8;171(15):1322-31. doi: 10.1001/archinternmed.2011.318. PMID: 21824946.

Dandona P, Nix D, Wilson MF, Aljada A, Love J, Assicot M, Bohuon C. Procalcitonin increase after endotoxin injection in normal subjects. J Clin Endocrinol Metab. 1994 Dec;79(6):1605-8. doi: 10.1210/jcem.79.6.7989463. PMID: 7989463.

  • 1
  • 2
  • 3
  • …
  • 5
  • right-arrow

Categorias

  • check-mark-1Coagulação
  • check-mark-1Sorologia
  • check-mark-1Biologia molecular
  • check-mark-1Microbiologia
  • check-mark-1Bioquímica
  • check-mark-1Citogenética
  • check-mark-1Biomarcadores
  • check-mark-1Imunohormônio

Data do Artigo

junho 2025
S T Q Q S S D
 1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30  
« maio    

Blog Posts

Set post(s) as "Featured" to see block

Artigos

Nossos Contatos

  • placeholder-for-map-1Matriz - Rua dos Otoni, 826, Santa Efigência
    placeholder-for-map-1Obter Localizações Unidadesright-arrow
  • (31)2126-0100 - Telefone e Whatsapp
Laboratório São Paulo    |   
Política de Privacidade
Assegurado por NVSec ©
Utilizamos cookies em nosso site para fornecer a você cliente uma melhor experiência de uso de nossos sistemas e publicações, ao clicar em "aceitar" você concorda com o nosso Termo de Privacidade
Alterar ConfiguraçõesAceitar
Gerenciar Consimentimentos

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR
up-arrow-1